A Microsoft anunciou nesta segunda-feira, 1, que vai separar o serviço de colaboração empresarial Teams (Android, iOS) do seu produto Office em todo o mundo. Na União Europeia e Suíça, já havia acontecido esse ajuste seis meses atrás, em outubro de 2023, na tentativa de evitar uma possível multa antitruste. Isso aconteceu depois de reclamações feitas pela Slack, braço da Salesforce. A Comissão Europeia passou, por sua vez, a realizar investigações com relação ao vínculo do aplicativo Teams e do Office, sendo consideradas ilegais as ações da empresa por “impor” a instalação do aplicativo e ocultar o custo real do recurso.
A companhia norte-americana, em comunicado oficial, informou que os usuários que já assinam os pacotes Microsoft 365 ou Office 365 com Teams terão novas opções, podendo continuar com seu contrato de licenciamento atual, renovar, atualizar ou mudar para as novas ofertas.
Com o intuito de garantir clareza aos clientes e agilizar a tomada de decisões e negociações, a Microsoft apresenta uma nova linha de suítes comerciais do Microsoft 365 e do Office 365 que não incluem o Teams em regiões fora da UE e da Suíça – tendo a possibilidade de contratação do serviço separadamente –, como também uma nova opção independente do Teams para clientes corporativos nessas regiões.
Aos clientes comerciais, os valores do Office sem Teams variam entre US$ 7,75 e US$ 54,75 de acordo com o plano e suas funcionalidades. Já o Teams custará US$ 5,25 por mês. Dependendo do país e da moeda local, os preços podem ser alterados.
Lançado em 2016, o Teams chegou a alcançar mais de 320 milhões de usuários sendo uma extensão do pacote Office 365.