Durante a pandemia, o tempo de sessão de uso do serviço de streaming de música Deezer aumentou 20% no Brasil. E o horário de pico mudou de segunda de manhã para sexta e sábado à noite, relata Marcos Swarosky, diretor de operações da companhia no Brasil e na América do Sul
“Apareceram novas ocasiões de consumo em que a música entrou. Os hábitos mudaram. Música de relaxamento foi a categoria que mais cresceu, assim como os ‘moods’, playlists por estado de espírito”, conta o executivo.
Democratização
A Deezer quer ser o Android do mundo da música, diz seu diretor: “Queremos fazer para a música o que o Android fez para os smartphones”. Em outras palavras: a empresa quer democratizar o acesso à música digital. Um passo importante nessa direção foi dado nesta semana, com o lançamento do Deezer GO, um serviço de streaming de música disponível gratuitamente para os clientes pré-pagos da TIM, sem reprodução de publicidade e sem descontar da franquia de dados.
“Existem milhões de brasileiros que nunca ouviram música em um app de música”, comenta o executivo. Muita gente ainda não experimentou por receio do preço ou por não gostar da experiência interrompida por publicidade, dois problemas resolvidos na versão Deezer GO. Há também quem escute música pelo YouTube, sem se dar conta que assim gasta mais bateria e mais dados, alerta o diretor da Deezer.
A Deezer tem hoje 16 milhões de usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês) no mundo, somando assinantes da versão premium e ouvintes da versão gratuita. O Brasil é o segundo maior mercado da empresa, atrás apenas da França, seu país de origem.