Segundo o relatório, muitos usuários implementaram estratégias para manter seus serviços de conectividade e entretenimento apesar das dificuldades econômicas. As medidas incluem acordos com provedores para obter descontos ou mudar para provedores mais econômicos.
O estudo mostra que a adoção de medidas paliativas ajudou a manter baixos os índices de cancelamento de serviços. Apenas 1,2% dos lares cancelaram seu serviço de telefonia fixa, 1,9% seu serviço de Internet fixa e 3% sua telefonia móvel e TV paga. Em contraste, 10% dos usuários cancelaram suas assinaturas de serviços de streaming, onde as possibilidades de negociação são limitadas.
Entre as medidas adotadas para reduzir os custos de Internet fixa, 44% dos usuários solicitaram o cancelamento mas obtiveram um desconto, 10,1% mudaram para um provedor mais econômico e 45,9% ainda não decidiram que medida tomar. Em relação à telefonia móvel, 52,2% obtiveram um desconto após solicitar o cancelamento e 17,8% mudaram de empresa. Para a TV paga, 47,5% conseguiram um desconto e 8,4% optaram por um provedor mais barato.
Atualmente, o custo médio do serviço de Internet fixa na Argentina é de 20.035 pesos argentinos, o que representa cerca de 4% da renda familiar, evidenciando uma disparidade em relação ao objetivo da ONU.
A crise econômica gerou uma necessidade compartilhada entre usuários e provedores para melhorar a acessibilidade dos serviços de conectividade. Graizer sublinhou que, para alcançar uma maior penetração de Internet e melhorar a situação das PMEs e cooperativas do setor, é fundamental que as condições macroeconômicas se estabilizem.