A padronização das APIs das instituições financeiras é uma questão chave para o sucesso do open banking, especialmente a partir da segunda fase, aberta há poucas semanas e que permite a troca de dados bancários dos usuários.
“A padronização das APIs é uma das questões principais. Estamos construindo uma rede de comunicação entre as empresas e elas precisam falar a mesma língua. Isso é super-relevante. Foi criada uma estrutura de governança para definir esses padrões”, comentou João André Marques, chefe do departamento de regulação do Banco Central do Brasil, durante live promovida pela Thales nesta quarta-feira, 1.
A fase 2 está em uma espécie de abertura suave, ou soft opening, com limitação de clientes que podem participar, por enquanto, de cada instituição financeira. Segundo o executivo do BC, até o momento já houve alguns milhares de chamadas às APIs dos bancos para troca de dados referentes à fase 2.
“Um dos desafios para que open banking se popularize está na comunicação, para que haja aceitação das pessoas”, comentou Cássio Batoni, head de marketing e desenvolvimento de negócios para bancos e pagamentos da Thales na América Latina, presente na mesma live.