A Google pôs no ar o site GoMo (http://www.howtogomo.com), cujo objetivo é incentivar empresas a criarem versões móveis de seus websites de forma que sejam mais bem visualizados em dispositivos móveis como smartphones e tablets. O GoMo apresenta uma série de argumentos para demonstrar a crescente importância de uma marca ter presença móvel, como o fato de que em 2015 haverá tantos celulares quanto pessoas no mundo e que, antes disso, em 2013, mais pessoas acessarão a Internet pelos celulares do que pelos PCs. São citados também dados de uma pesquisa da Compuware: 60% das pessoas esperam que um site móvel abra em até três segundos; 71% espera que abra tão rápido quanto uma página desenvolvida para desktop; e 78% não tentará entrar em um site mais de duas vezes se ele não abrir logo. O GoMo traz ainda uma série de dicas sobre como deve ser um site móvel: rápido, fácil de navegar etc. Por fim, há uma área para testar se uma página está bem adaptado para visualização em dispositivos móveis.

Análise

Por trás da iniciativa da Google se esconde uma disputa entre o acesso móvel a conteúdo web via sites ou via aplicativos. Como os servidores da Google só conseguem indexar o conteúdo de aplicativos, é natural que a empresa queira incentivar a criação de sites móveis. Na seção com argumentos sobre a necessidade de "mobilização" de sites, essa dicotomia fica clara: "Apps são divertidos e úteis, mas muita gente prefere sites móveis para compras", escreve a Google. Ao lado, dados de outra pesquisa: 81% das pessoas preferem pesquisar preços em sites móveis do que em apps; 79% preferem sites móveis para checar recomendações de produtos; e 63% preferem sites móveis para compras.

Embora os sites móveis não garantam ainda a mesma qualidade de navegação e a mesma variedade de funcionalidades que um aplicativo desenvolvido para uma linguagem móvel nativa, eles têm a vantagem de funcionar em aparelhos de variados fabricantes, independentemente do sistema operacional presente no aparelho.

 

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