Os usuários norte-americanos do Instagram começaram a ver anúncios na rede social de fotografias a partir desta sexta-feira, 1. O site All Things Digital identificou uma das primeiras propagandas: uma foto publicada pelo designer de relógios Michael Kors. A imagem, do mesmo tamanho que qualquer outra dentro do Instagram, foi publicada no perfil oficial de Kors, mas exibida também para pessoas que não o seguem. Neste caso, foi acrescentada uma pequena etiqueta indicando que se tratava de uma imagem "patrocinada".

Análise

Nascido em outubro de 2010, o Instagram levou três anos para começar a gerar receita. Ao lado do Waze, ele está entre os melhores exemplos de sucesso no mundo dos apps móveis. A fórmula parece simples, mas poucos conseguem executá-la com perfeição: transforme uma boa ideia em um app gratuito com interface atraente; aperfeiçoe o serviço enquanto acompanha a base de usuários crescer; só insira publicidade ou comece a cobrar do usuário quando tiver uma base grande o suficiente e um serviço de qualidade indiscutível. Obviamente, é preciso ter investidores pacientes por trás bancando a operação enquanto ela não é lucrativa.

No caso específico do Instagram, seus fundadores conseguiram o retorno antes mesmo do break-even, graças à venda da empresa por US$ 1 bilhão para o Facebook. O mesmo aconteceu com o Waze, vendido para o Google quando começava a incluir anúncios dentro dos mapas. O WhatsApp é outro exemplo interessante: no seu caso, optou-se pela cobrança de assinatura anual, em vez de publicidade.

 

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