O Google Now quer se transformar definitivamente naquela secretária que adivinha tudo o que você precisa, antes mesmo que você se lembre que precisa. Além de gerar cartões com informações e links baseados na sua navegação pelo Chrome e na sua troca de emails via Gmail, o Google Now agora provê lembretes e dicas a partir de dados fornecidos por aplicativos de terceiros. Isso mesmo: 40 aplicativos de mais de 30 publishers diferentes estão integrados a partir de agora com o Google Now, dentre os quais: Waze, Duolingo, AirBNB, Pandora, Shazam, TripAdvisor, Lyft, eBay, Kayak, The Guardian, The Economist e Busuu. E outros estão por vir. A novidade está disponível por enquanto apenas para a versão Android do Google Now, mas logo deve chegar para iOS.

Até então, para receber uma informação de um aplicativo, o usuário tinha apenas dois caminhos: abrir o app em questão ou ler uma notificação dele. A primeira opção requer que o usuário se lembre do app. E a segunda nem sempre funciona, especialmente se a notificação chegar em um horário inapropriado ou se o usuário tiver desligado o som ou a vibração das notificações.

Com essa integração, o Google Now se torna uma terceira via para consumo de informações de apps variados. E com uma vantagem: aproveitar-se de informações sobre o deslocamento do usuário. Assim, uma dica de música do Pandora baseada no gosto do usuário ou o lembrete de fazer um novo exercício de francês do Duolingo podem aparecer no Google Now quando o usuário estiver no metrô ou ônibus indo para o trabalho. E dicas de promoções de compras podem aparecer de noite, quando estiver em casa.

Análise

Quem usa o Google Now já deve ter se surpreendido com os seus cartões superpersonalizados informando de manhã quanto tempo você vai levar para o trabalho, ou os horários dos filmes no cinema mais próximo no fim de semana, ou o local onde você estacionou o carro. O app está cada vez mais inteligente e assertivo nas dicas. O Google Now é o melhor exemplo de uma nova tendência, a de apps dinâmicos, comportamentais e "clickless". Eles aprendem os gostos do usuário, adaptam seu conteúdo ao perfil da pessoa e reduzem a necessidade de cliques, oferecendo direto na tela conteúdo de alta relevância.

 

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