Hoje, no Brasil, apenas 5% a 10% dos pedidos de entrega de comida são feitos on-line, por meio de sites na web e apps móveis. O restante é feito por telefone. Essa é a estimativa de Marcelo Ferreira, CEO no Brasil do HelloFood, serviço de delivery através de um site e de um aplicativo para Android e iOS. A pequena proporção não o desanima. Pelo contrário, representa uma oportunidade de crescimento. A competição nesse segmento ainda é pequena. Além do HelloFood se destacam iFood e RestauranteWeb.
O HelloFood opera no Brasil há apenas um ano e conta com mais de 2 mil restaurantes parceiros distribuídos em algumas grandes cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Recife, Brasília, Porto Alegre e Curitiba.
Do seu total de pedidos, 40% provêm do app móvel e 60%, do site. "O mobile é bem mais conveniente. O site talvez seja visualmente mais bonito. Mas no mobile dá para pedir no elevador, na garagem, em qualquer lugar", comenta Ferreira. Uma nova versão do app está sendo produzida para lançamento antes da Copa do Mundo, com novo visual e funcionalidades.
O HelloFood não cobra nenhuma taxa do usuário final e o download do app é gratuito. Dos restaurantes, porém, é cobrado um percentual entre 15% e 25% do valor do pedido. A variação depende do nível de divulgação do restaurante promovida pelo HelloFood. Aqueles que optam por uma promoção maior, como mensagens push pelo app e campanha offline, pagam a taxa mais alta.
O HelloFood surgiu no sudeste asiático e está presente hoje em 40 países. O escritório central está localizado em Berlim, pela proximidade com seu principal investidor internacional, a Rocket. Lá é feito todo o desenvolvimento do site e do app, além da inteligência de negócios. Os escritórios locais, por sua vez, são responsáveis pelas vendas, afiliação de restaurantes e digitação de conteúdo em cada país.