A inteligência artificial generativa tem potencial para gerar oportunidades de novos modelos de negócios no setor financeiro, especialmente na análise de dados e oferta de produtos. Essa é a opinião de Gabriel Vasquez, sócio da empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, que participou do Web Summit Rio, nesta terça-feira, 2, no Rio de Janeiro.

Vasquez disse que os consumidores costumam tomar decisões emocionais na hora de escolher produtos financeiros, em vez de analisar objetivamente suas condições. Por isso, não raro, as pessoas tomam empréstimos com juros maiores em um banco de marca conhecida em vez de escolher por uma fintech, mesmo que esta tenha juros menores. Portanto, se a tarefa de escolha do melhor produto ficasse a cargo da inteligência artificial, provavelmente seriam feitas decisões mais vantajosas para o consumidor.

Mudanças regulatórias

O investidor destacou também as oportunidades que surgem em razão de significativas mudanças regulatórias. No caso brasileiro, citou especificamente a abertura do mercado de adquirência; depois a chegada das instituições de pagamento, que viabilizaram os neobancos; e agora o Pix e o open finance. O próximo passo será a regulação de criptomoedas, aposta o sócio da Andreesen Horowitz.

 

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