A Uber (Android, iOS) registrou resultados positivos no balanço financeiro do primeiro trimestre de 2023, divulgado nesta terça-feira, 2. A receita da companhia foi de US$ 8,8 bilhões, um aumento de 29% em comparação com o mesmo período de 2022. Mesmo assim, a plataforma continua tendo prejuízo, que foi de US$ 157 milhões, bem menor em relação aos US$ 5,9 bilhões do ano anterior.
Os usuários gastaram U$ 31,4 bilhões na plataforma, um crescimento de 19%. US$ 15 bilhões foram na divisão de Mobilidade, um aumento de 43%. A receita foi de US$ 4,3 bilhões (+72%). A divisão de Entregas representou US$ 15 bilhões de todo o gasto dos usuários, um aumento de 12%, com receita de US$ 3,1 bilhões (+23%). O serviço de frete foi o único que apresentou uma queda na receita, de 23%, para US$ 1,4 bilhão.
O número de consumidores ativos mensais da plataforma (MAPCs, na sigla em inglês) chegou a 130 milhões, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. No período, foram realizadas 2,1 bilhões de viagens, um aumento de 24%, ano contra ano, devido ao crescimento das divisões de Mobilidade e Entregas. Só em Mobilidade, o crescimento foi de 32%.
Motoristas e entregadores ganharam um total de US$ 13,7 bilhões (incluindo gorjetas) durante o trimestre, um aumento de 26% em relação ao ano anterior.
“Com nossa escala global e densidade local mais profunda, estamos cada vez mais nos separando de concorrentes regionais menores, tanto na preferência do motorista quanto na variedade de produtos de Mobilidade que oferecemos aos consumidores”, explicou Dara Khosrowshahi, presidente-executivo do Uber, em comunicado, para quem a companhia teve um “começo forte” de ano.
Ele contou que a plataforma está nos estágios iniciais do uso de grandes modelos de dados, a fim de melhorar a experiência e eficiência do usuário. Para o CEO, a escala global da empresa oferece uma “vantagem significativa de dados” sobre seus concorrentes, o que permitirá à Uber empregar soluções de inteligência artificial (IA) com ganhos para o consumidor e para os negócios.
