A segurança na troca de mensagens é um dos diferenciais do WhatsApp Business em relação a outros canais, diz Yuri Fiaschi, head para as Américas da Infobip, empresa que é provedora oficial do serviço globalmente. Cada provedor autorizado precisará manter praticamente um servidor separado para cada cliente corporativo que usar o WhatsApp Business. Trata-se de uma exigência do WhatsApp. Além disso, as mensagens são criptografadas fim a fim. Nem o WhatsApp, nem a Infobip ou qualquer outro provedor autorizado tem acesso ao conteúdo delas, somente o cliente final e a marca com a qual conversa.
Por conta dessa segurança, Yuri prevê a possibilidade de o WhatsApp ser adotado para aplicações de verticais que requeiram maior proteção, como o setor bancário. “Vai surgir uma nova demanda, que não existe hoje por SMS, como verificação de saldo e outras interações bancárias”, imagina.
O executivo espera que dentro de três meses o WhatsApp esteja gerando um tráfego mensal de 300 milhões de mensagens na Infobip nas Américas. Metade desse volume virá do Brasil, que tem tudo para ser o líder no uso desse canal no mundo, ao lado da Índia. “O Brasil será não apenas líder em volume, mas servirá como um caso de estudo. O comportamento do usuário brasileiro vai nos ajudar a determinar o que fazer e o que não fazer em outros lugares”, diz Fiaschi.
Na Infobip, o WhatsApp está integrado à sua plataforma de comunicação omnichannel, junto com SMS, voz, email, push notification e outros OTTs, como Messenger, Viber, Line e Telegram.