A Intel informou que as medidas apresentadas no resultado financeiro do segundo trimestre de 2024 visam tornar a empresa mais enxuta, mas não detalhou os impactos locais. Na última quinta-feira, 1, esta publicação questionou a companhia se haverá demissões na América Latina entre as 15 mil que fora anunciadas.

Em resposta ao Mobile Time nesta sexta-feira, 2, a companhia informou que não tem “nenhum dado a nível local / regional para divulgar” sobre os impactos de sua reestruturação: “Em relação ao número de colaboradores que serão impactados por regiões, a Intel segue trabalhando para causar o menor impacto possível na vida de seus funcionários”, informou em nota.

Além das demissões já anunciadas, uma programa para saídas e aposentadorias voluntárias deve começar na próxima semana.

Vale lembrar, a estratégia de reestruturação da Intel mira uma economia de US$ 10 bilhões até o final de 2025. Em carta aos funcionários, o CEO da empresa de semicondutores, Pat Gelsinger, afirmou que os custos da companhia estão muito altos e as margens muito curtas.

No segundo trimestre de 2024, a companhia registrou um prejuízo de US$ 1,6 bilhão por reveses na margem bruta devido à aceleração dos produtos voltados aos PCs com IA com custos mais altos que o esperado e em negócios que não estão ligados ao núcleo duro da empresa, além da capacidade não utilizada.

Imagem principal: Arte de Nik Neves para Mobile Time