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Capa da nova pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel no Brasil

O Telegram continua a sua ascensão meteórica no Brasil, instalado agora em 35% dos smartphones nacionais, indica a nova pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel. Trata-se de um aumento de 16 pontos percentuais em um ano e de 8 pontos percentuais em apenas seis meses. A pesquisa entrevistou entre 7 e 28 de julho 2.046 brasileiros que possuem celular. O relatório é um oferecimento da Infobip.

A popularidade do Telegram é maior entre homens (40%) que entre mulheres (31%). A diferença é ainda maior na análise por classe social. O Telegram é mais popular nas classes A e B (46%) do que nas classes C, D e E (33%). Por idade, sua penetração é maior no grupo de 30 a 49 anos (38%). Na faixa de 16 a 29 anos, 36% possuem o Telegram instalado. E entre os mais velhos, com 50 anos ou mais, o percentual cai para 24%.

A frequência de uso do Telegram permanece estável em relação à pesquisa anterior: 53% dos seus usuários o acessam todo dia ou quase todo dia. Porém, nota-se um aumento significativo no envio de mensagens para canais, uma funcionalidade do app que concorre, em certa medida, com os grupos de WhatsApp. Em seis meses, subiu de  36% para 48% a proporção de MAUs (usuários ativos mensais, na sigla em inglês) do Telegram que enviam mensagens para canais no app.

Possivelmente, as restrições impostas pelo WhatsApp ao encaminhamento de mensagens possam estar atraindo usuários para o Telegram, onde há maior flexibilidade.

Os MAUs do Telegram são aqueles que menos conversam com marcas pelo aplicativo (54%), na comparação com os outros três apps analisados pela pesquisa: WhatsApp, Messenger e Instagram. Por sinal, em seis meses, aumentou de 2% para 11% a proporção de MAUs do mensageiro que entendem que o canal não seria adequado para a comunicação com marcas e empresas.

Consequentemente, em relação à pesquisa anterior, foram registradas quedas no interesse dos usuários do Telegram em diferentes finalidades de comunicação com marcas no mensageiro. O interesse em usar o app para compras de produtos e serviços, por exemplo, caiu de 50% para 42%. Houve reduções significativas também no interesse de usar o Telegram para receber suporte técnico (baixou de 61% para 50%) e para receber promoções (diminuiu de 59% para 51%).

Na tentativa de medir se o crescimento do Telegram seria uma ameaça ao WhatsApp, foi perguntado aos brasileiros que possuem os dois aplicativos instalados, qual eles usam mais. 95% apontaram o WhatsApp e apenas 5%, o Telegram.

O relatório da pesquisa está disponível para download gratuito neste link.

 

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