A Cielo registrou um volume de transações (TPV) de R$ 50 bilhões feitas através de pagamento sem contato em 2021. Os dados das operações contactless superam a projeção inicial que indicava um montante de R$ 30 bilhões, como compartilhado por Júlio Gomes, vice-presidente de experiência do cliente da Cielo, durante painel no MobiFinance em outubro do ano passado.
Outro dado relevante apresentado pela companhia em seu relatório financeiro foi um aumento no lucro líquido do quarto trimestre de 2021 devido ao fim do desenvolvimento do aplicativo Cielo Pay e a venda da M4U para a Bemobi, que gerou um acréscimo de R$ 36 milhões ao faturamento de R$ 337 milhões.
Em coletiva com a imprensa especializada nesta quinta-feira, 3, o CEO da adquirente, Gustavo Sousa, explicou que o foco agora está nos pilares da companhia: adquirência e produtos financeiros inovadores.
“Para isso, utilizamos investimento em startups, como fizemos na Luuv ano passado, iniciativas próprias e parcerias, algumas em teste neste momento”, afirmou. “Se vão ganhar mais relevância ou não, vamos ver no futuro. Mas não podemos fechar nossos olhos. Precisamos usar todas essas alternativas”, completou.
Por meio da tecnologia, a companhia tem avançado em melhora da logística na entrega das maquininhas de cartão, inclusive com aumento das instalações em até dois dias e na recuperação de terminais desativados; aumento dos atendimentos em canais digitais e redução de chamadas no call center; e avanço do pagamento com NFC no setor de transporte público que hoje está ativo em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia.
Próximas etapas
Para o futuro em 2022, a Cielo planeja a reformulação do call center com foco em acelerar a migração da companhia para a nuvem, além de melhorias na jornada de pagamento, cobrança, modernização de sistemas e nas entregas da logística.
Sousa confirma ainda que o cronograma da Cielo também apresentará novos produtos neste ano, mas preferiu não detalhar.