A base brasileira de serviço móvel pessoal (SMP) voltou a registrar uma queda mais acentuada em abril, com mais de 1,381 milhão de desligamentos no mês (0,54% de recuo em relação a março). Atualmente, a soma é de 256,429 milhões de acessos, 9,55% menor do que o mercado apresentava no mesmo mês de 2015. Novamente, quem comandou as desconexões foram as tecnologias 2G (GSM), dados banda larga e a 3G (WCDMA), que desde setembro do ano passado apresenta declínio constante. O recuo só não foi maior por conta do crescimento – igualmente contínuo – dos acessos 4G (LTE). Os dados, divulgados pela Anatel nesta sexta, 3, são fornecidos pelas operadoras.

A base brasileira de LTE chegou aos 34,882 milhões de acessos em abril, um crescimento de 7,22%, ou 2,350 milhões de adições. Comparando com o mesmo período de 2015, o aumento foi de 232,9%. Isolando-se ainda mais na liderança, a Vivo foi a empresa de maior crescimento líquido em 4G (827,4 mil, ou 7,02%) e uma base de 12,614 milhões de acessos com essa tecnologia. A TIM, já com seu projeto de refarming da faixa de 1,8 GHz em curso, apresentou em abril um total de 9,713 milhões de conexões 4G, avanço de 6,10%. Vale destacar a Oi, que apresentou o maior aumento proporcional: 10,41% (a base era de 5,058 milhões). Claro cresceu 7,22% (base de 6,566 milhões), e a Nextel avançou 2,68% (928,8 mil acessos, todos no Rio de Janeiro também com a faixa de 1,8 GHz).

3G

Já o WCDMA recuou 1,25% no mês, ou 1,823 milhão de desconexões. Com as sucessivas quedas – é o oitavo mês seguido que a base de terceira geração recua –, no comparativo anual a base já acumulou recuo de 15,708 milhões de linhas (9,86%). A operadora com maior redução no período foi a TIM (2,26%), enquanto a Oi foi a única das quatro grandes que apresentou aumento (0,19%). A liderança do mercado continua com a Claro, com 31,73% de share em 3G, enquanto a Vivo (com 24,02%) persegue a TIM (com 25,27%).

Considerando a soma da base de terminais de dados (que incluem dongles e tablets) de banda larga, que recuou 2,82% no mês (base total de 5,439 milhões), do LTE e do WCDMA, o total de acessos de banda larga móvel no Brasil cresceu 0,20% em abril e totalizou 183,997 milhões de linhas. Comparado a abril de 2015, o aumento é de 4,45%.

Demais tecnologias

A base 2G, por sua vez, diminuiu 37,09% em 12 meses, sendo apenas em abril 1,927 milhão de desconexões (redução de 3,07%). Atualmente, são 60,792 milhões de acessos no País.

O mercado de máquina-a-máquina (M2M) apenas cresce na categoria Especial, ou seja, sem interferência humana. Essa avançou 7,41% e totalizou 4,523 milhões de linhas, um crescimento de 156,27% no comparativo anual. Ainda é menor do que a base M2M Padrão (máquinas de cartão, entre outras), que é de 7,115 milhões, redução de 1,86% no mês e 20,62% no ano.

Pré e pós

A base pré-paga voltou a ser a maior responsável pelos desligamentos: 1,697 milhão (0,92% no mês). No acumulado dos 12 meses, a redução foi de 31,062 milhões de linhas, ou 14,55%. Ainda é mais de dois terços (71,13%) do total no Brasil.

 

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