O programa OpenRAN@Brasil escolheu as seis startups que receberão capacitação para utilizar o arcabouço técnico em redes abertas, além de suporte financeiro e acesso a terminais 5G para experimentação nos dois ambientes de provas, a sede do RNP na Praia Vermelha no Rio de Janeiro e o laboratório do CPQD em Campinas/SP.
São elas:
- Acta Robotics – startup de indústria 4.0 que planeja adaptar o robô móvel autônomo Kappabot para 5G;
- Anilx – Captura de dados e análise de redes 5G para o sistema Flashboard;
- Cromai – agritech que usa o 5G para o Cromai Sentinel, um produto de avaliação da impureza vegetal de amostras de cana-de-açúcar por meio de visão computacional;
- Pix Force – Usa o 5G com o software de supervisão de riscos e segurança do trabalho Pix Safety com inteligência artificial e visão computacional;
- Quickium – tem uma solução de visão computacional, a Quickium Eye, e quer testar o network slicing aberto para manter em um silo fechado as intranets de um indústria e outra fatia para conexões de câmeras conectadas;
- Ring-0 Networks – a companhia de cibersegurança pretende integrar o ring-0 Firewall à infraestrutura de switches programáveis do testbed OpenRAN@Brasil.
As startups participaram de uma chamada pública que teve como objetivo selecionar novas entrantes que estavam desenvolvendo aplicações 5G ou tinham planos para tal. Essas empresas fizeram uma proposta de uso do ecossistema de redes abertas para soluções em setores como agronegócio, cibersegurança, indústria 4.0 e telecomunicações.
Ao todo, 50 startups aplicaram para participar do programa.
Imagem principal: Arte de Nik Neves para Mobile Time