Cientistas da Universidade da Flórida testaram 30 aplicativos gratuitos para iPhone de prescrição de exercícios físicos para averiguar se eles atendem às recomendações da merican College of Sports Medicine (ACSM). Foi estabelecida uma escala de 0 a 14 pontos para avaliação de cada app, composta por três notas: 0 a 6 para os exercícios aeróbicos; 0 a 6 para aqueles de resistência; 0 a 2 para os de flexibilidade. Apenas um dos apps analisados obteve nota acima da metade, ou seja, acima de 7. Todos os outros 29 foram reprovados. O estudo foi publicado no Journal of Medical Internet Research.

De acordo com a análise, poucos dos 100 mil aplicativos de saúde na App Store têm qualidade o suficiente para serem indicados para a prática de exercícios. Apenas três aplicativos foram aprovados para os exercícios aeróbicas outros quatro para os exercícios de resistência. Nenhum obteve nota satisfatória para os exercícios de flexibilidade.

O único app com pontuação geral acima da metade dos critérios dos cientistas foi o Sworkit Lite Personal Trainer, que permite variação de treinos em 30 minutos para os três tipos de exercícios.

O cientista responsável pela pesquisa, François Modave aponta que os usuários devem ter "cautela" ao adotar apps de exercícios, devido a uma "lacuna" entre as evidências "seguras e efetivas" das aplicações em rotina de treino, desenvolvimento de saúde e perda de peso. Por outro lado, Modave indica que a crescente busca da população por apps do gênero e as falhas dos atuais dão aos desenvolvedores uma "excelente oportunidade" de melhorar os aplicativos de treino.

 

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