Até 2018, a participação do 4G na base de linhas móveis dos sete principais mercados da América Latina alcançará 29,7%. De acordo a análise da empresa Dataxis, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela devem passar de 11,76 milhões de conexões 4G para 187,8 milhões nos próximos três anos, um crescimento de mais de 1.500%.
O Brasil terá uma queda na fatia de distribuição do 4G. Atualmente o País detém 57,5% das conexões com essa tecnologia na região, liderança conquistada por ter sido o pioneiro em sua adoção. Pela projeção da Dataxis, o Brasil continuará como líder entre os sete países, com 32,8% em 2018; seguido por México (29,1%); e Colômbia (24,6%).
O total da receita com serviços móveis nos mercados analisados vai passar dos US$ 74,42 bilhões registrados em 2014 para US$ 78,35 bilhões em 2018.
3G x 4G
Mesmo com o crescimento do 4G, as conexões 3G devem liderar o mercado de telefonia móvel nos próximos três anos, com 65,8% do mercado. Em menor escala, as conexões 2G devem sobreviver em 2018, servindo a soluções de machine-to-machine (M2M) e voz em áreas rurais.
Ao final de 2014, os sete países registraram 591,85 milhões de linhas móveis. Dessas, apenas 2% são linhas móveis de 4G, segundo a Dataxis.
Na projeção da Dataxis, 98,3% dos usuários de 4G em 2018 estarão conectados através de smartphones e apenas 1,7%, em dispositivos somente de dados, como modems de banda larga.