Uma pesquisa recente feita pela Motorola classificou o nível de dependência dos usuários brasileiros com seus celulares. 41,5% são considerados “teledependentes”, ou seja, pessoas que jamais deixam de usar o telefone – o nível mais crítico de uso, segundo a pesquisa. Entre eles, um dos achados foi que 65% entram em pânico se perdem o celular e 29% pensam em usar o smartphone quando não está com o dispositivo. O estudo online foi feito de março a agosto deste ano entre a fabricante, o instituto de pesquisa Ipsos e a pesquisadora da Universidade de Harvard Nancy Etcoff.
Os mais de 20 mil usuários brasileiros que participaram da análise ainda revelaram que checam o smartphone antes de sair da cama (76%), provavelmente olham o celular quando os amigos o fazem (45%), ignoram uma mensagem quando estão conversando com alguém (41%) e deixam o celular com a tela para cima durante o jantar (37%).
Outra categoria são os teleconscientes, que representam 32,5% do total. Esses consumidores teriam encontrado um equilíbrio entre o uso do smartphone e sua vida “real”. Por exemplo, estes usuários estabelecem horas por dia para usar o aparelho celular e para curtir o tempo “livre”.
Com 20% dos usuários, a terceira categoria que teve mais consumidores é a de teléfilo. Esse tipo de consumidor usa o telefone o tempo todo, mesmo em períodos de descanso. Fica desesperado quando a bateria do smartphone chega a 10%, acha que é produtivo com o celular, mas se distrai facilmente, além de checar constantemente as horas ou a previsão do tempo.
Fecham a lista os usuários que usam o smartphone apenas para fazer funções básicas (como ver a hora e fazer ligações), os “telesapiens” (5,5%); e as pessoas que se sentem vulneráveis e estressadas sem seus dispositivos, os “telefanáticos” (1,5%).
Vale frisar, 77,54% dos 20 mil participantes utilizaram o celular para responder à pesquisa. Além disso, 63% eram do sexo masculino e 70% da faixa etária de 10 a 29 anos.