pagamentos instantâneos

A partir do lançamento da conta digital no app Credz (Android, iOS), José Renato Borges, presidente da empresa, explica que a adesão aos pagamentos instantâneos do BC até agora foi “maciça”: metade dos 940 mil clientes com fatura mensal de cartão de crédito na plataforma usam o Pix atualmente. Além disso, 30% deles fazem gastos recorrentes por meio do novo arranjo de pagamento.

“Imagino que teremos a maioria dos clientes usando o Pix em breve. Só não está hoje porque é bem recente, está funcionando há seis meses”, completou o representante da fintech.

Borges explica que esse é o começo da bancarização para muitos do seus consumidores, seja no pagamento ou para receber valores por meio do arranjo de pagamento. Em relação à recente mudança do Banco Central que trouxe novas regras de segurança ao Pix, o representante Credz reconhece que houve um recuo por parte dos consumidores.

“O que percebemos é uma maior preocupação. Os clientes estão usando (o Pix) com mais cuidado. Mas esses problemas poderiam acontecer com TED e DOC também”, disse. “O Pix é rastreável e tem seguranças e travas. Tem regras de utilização. O Pix está se aculturando e entrando como meio de pagamento importante. Mas o importante a dizer é: quem usa não volta atrás”, concluiu.

Objetivos

De acordo com o presidente da fintech, a entrada da conta digital e do Pix – lançados neste ano – podem ser comparados com a entrada da bandeira Visa em seus cartões, algo que deu possibilidade de compras internacionais ao seu usuário a partir de 2018. Antes, a empresa usava uma bandeira nacional que não permitia esse tipo de operação.

Como próximo passo da plataforma, Borges pretende adicionar opção de investimentos para os consumidores e avançar com a proposta de abertura de contas entre os lojistas associados.

 

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