A Wireless Broadband Association (WBA) lançou nesta terça-feira, 3, a atualização de arquitetura de referência e os requisitos técnicos para operador gerenciado de Wi-Fi (Operator Managed Wi-Fi ou OWMi no original em inglês). Esta é a segunda fase do projeto que foca em atender a demanda crescente de conexões sem fio domésticas e padronizar o wireless como um serviço gerenciado, agora com padrões abertos.
Criado em 2023, a primeira versão trabalhou com temas como a combinação do OWMi de padrões existentes (vide Wi-Fi EasyMesh da Wi-Fi Alliance, Wi-Fi CERTIFIED Data Elements, User Services Platform (USP) Data Models TR-369 e TR-181 do Broadband Forum).
Agora, a segunda fase introduz o código aberto de parceiros como a prpl Foundation e a RDK-B, além de padronizar transmissão de dados, configuração de rede e otimizar os sistemas para ter menos dependência de soluções fragmentadas e proprietárias.
Na prática, o código aberto junto com a atualização de padrões técnicos traz um arcabouço para facilitar a implantação de serviços gerenciados de Wi-Fi em residências. Isso em um ecossistema que permitirá a oferta de soluções com múltiplos fornecedores, redução de custos operacionais e aumento da receita média por usuário (ARPU) para as operadoras, assim como trará uma melhor experiência do usuário quando adotado comercialmente.
Participaram da segunda fase fornecedores e operadoras, como Nokia, Deutsche Telekom e CommScope, além de prpl Foundation e RDK, que apoiaram com a padronização para o código aberto.
WBA já pensa na fase 3 do OWMi
Depois da fase 2, o próximo passo (fase 3) terá expansão da telemetria de dados e uma suíte de testes com um kit de autoatendimento ou teste em laboratório autorizado para que fornecedores de produtos e de conectividade tenham um guia até a certificação dos equipamentos e serviços gerenciados.
Para participar da fase 3, a associação disponibilizou este site para cadastros dos interessados.
Imagem principal: Arte de Nik Neves para Mobile Time