Ilustração: La Mandarina Dibujos
Em 2022, 56% dos trabalhadores brasileiro possuíam contas em bancos digitais, de acordo com novo levantamento da pesquisa anual realizada pelo Instituto Locomotiva, por encomenda da VR. O número aumentou em relação aos 48% de 2021.
Entre os entrevistados, 53% apontaram a ausência de tarifas como fator mais importante para adesão aos banco digitais. Para 13%, foi a possibilidade de usar um app que reúne tudo em um só lugar. Outras razões foram cartão de crédito gratuito (11%), experiência de uso simples (5%) e atendimento totalmente digital (4%).
Segundo o levantamento, o aplicativo é o canal do banco mais acessado (81%), independente do tipo da instituição principal do correntista. Depois, vêm internet banking, caixa eletrônico, telefone e agência.
Entre 2021 e 2022, o número de pessoas com conta somente em bancos tradicionais caiu de 52% para 44%. Já a quantidade de pessoas que possuem contas em bancos tradicionais e digitais saltou de 44% para 51%. Apenas 5% são clientes exclusivos de bancos digitais, que em 2021 eram 4%.
Entre as pessoas que possuem contas nos dois tipos de instituição, 71% afirmaram que os bancos tradicionais são o principal, enquanto para 29% é o digital.
O levantamento também mostrou que o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado (63%) em 2022, seguido pelos cartões de débito (59%) e crédito (55%), dinheiro (39%) e QR Code (10%). Carteiras digitais Google Pay e Apple Pay foram mencionadas por 5%.
Quando perguntado qual é o meio de pagamento principal, o cartão de crédito ficou em primeiro lugar (29%), seguido pelo cartão de débito (28%), Pix (23%) e dinheiro (13%). As carteiras digitais foram apontadas por 2% das pessoas.
Metodologia
A VR realiza anualmente uma pesquisa nacional, em parceria com o Instituto Locomotiva, para entender novos hábitos de consumo, mudanças e práticas incorporadas no cotidiano dos trabalhadores. O levantamento quantitativo é feito com trabalhadores das bases VR e seu ecossistema.
Para edição de 2022, foram realizadas mais de 6,4 mil entrevistas, durante o período de julho ao final de setembro de 2022, com pessoas maiores de 18 anos de todas as regiões do Brasil, classes sociais e escolaridades.
