A Take Blip é conhecida pela sua plataforma de construção e gestão de chatbots, que são utilizados principalmente para a automação de atendimento. Agora, a empresa quer dar um passo além, estimulando mais aplicações transacionais por meio de conversas com “contatos inteligentes” das marcas, como preferem chamar os bots. Para isso, contratou o executivo Rodrigo Batella como diretor de serviços financeiros e pagamentos.
“Queremos aproximar universo transacional do conversacional. Entendo que a gente pode evoluir o contato inteligente para ser transacional, não apenas para atendimento. Existem poucas empresas no Brasil com condição de preencher essa lacuna de oportunidade”, analisa Batella, em conversa com Mobile Time.
O executivo cita uma série de possibilidades de transações que podem virar produtos dentro da plataforma Blip, como por exemplo: onboarding de clientes; ativação de clientes; cadastramento de chaves Pix; transferências financeiras; e recarga de celular. Tudo isso pode ser feito através de conversas com bots dentro de aplicativos de mensageria, como o WhatsApp, em vez de dentro do aplicativo de uma marca.
“Onboarding e ativação de clientes devem ser os primeiros a serem produtizados na Blip. Podemos fazer recuperação de carrinho via WhatsApp e completar o onboarding por ali”, exemplifica Batella. Obviamente, a integração com WhatsApp Payment, tão logo esteja disponível, também está nos planos da companhia.
No futuro, ele acredita que será possível, por exemplo, realizar transferências bancárias através de um app de mensageria escrevendo o nome ou a relação de parentesco do destinatário. “É onde queremos chegar”, afirma o diretor. Um exemplo: “Enviar R$ 50 para o meu filho”.
A Take Blip atende hoje 150 das 500 maiores empresas do Brasil. Dentre elas, há várias do setor financeiro, como BMG, Safra, PegSeguro e Empiricus.