O WhatsApp continua sendo um aplicativo praticamente onipresente nos smartphones nacionais, instalado em 98% deles. Porém, nos últimos seis meses, sua base de usuários que afirmam acessá-lo “todo dia” caiu de 95% para 86%. E a proporção que afirma abri-lo “quase todo dia” passou de 4% para 9%, no mesmo intervalo. Os números fazem parte da nova pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel no Brasil, realizada entre os dias 20 e 27 de janeiro com 2.026 entrevistados e margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Os dados foram apresentados em live nesta quinta-feira, 4, com o editor do Mobile Time, Fernando Paiva, e o COO da Opinion Box, Felipe Schepers.
Foi a primeira vez que o WhatsApp registrou uma queda em usuários diários acima da margem de erro da pesquisa. Possivelmente a diminuição é um impacto da repercussão nas últimas semanas da alteração nos termos de serviço do aplicativo, medida que acabou adiada para maio, diante da reação negativa na mídia.
Grupos
Por outro lado, o WhatsApp tem uma vantagem que retém seus usuários: os grupos da família e do trabalho. A pesquisa apurou, de forma inédita, que 74% dos usuários do WhatsApp fazem parte de algum grupo da sua família, enquanto 17% não participam e 9% dizem que seus familiares não têm grupo no aplicativo.
Em relação a grupos de trabalho, 57% dos usuários do WhatsApp fazem parte de algum; 20% não participam; 18% não estão trabalhando no momento; e 6% dizem que seu trabalho não tem grupo no WhatsApp.
Além disso, 14% afirmam que participam de algum grupo no WhatsApp cujo foco principal é política. E 4% declaram que já pagaram para participar de um grupo no aplicativo.
O relatório integral da pesquisa será publicado na segunda quinzena de fevereiro e incluirá vários outros dados sobre o WhatsApp e também sobre Facebook Messenger, Telegram, Instagram, SMS e, pela primeira vez, Signal.
