| Publicada originalmente no Teletime | Controladora da brasileira TIM, o Grupo TIM (Telecom Italia) reportou resultados operacionais do primeiro trimestre nesta quarta-feira, 4, com redução nas receitas e novo prejuízo. A empresa também marcou para 7 de julho a apresentação do plano de reorganização da companhia.

De janeiro a março deste ano, o faturamento da gigante italiana alcançou 3,6 bilhões de euros, queda de 4,5% na receita total e de 2,5% na receita de serviços. Segundo a Telecom Italia, a redução estava no horizonte da empresa, visto mudanças no contexto comercial do país europeu.

Dessa forma, o Ebitda da companhia recuou 13,3%, para 1,4 bilhão de euros que também estariam seguindo o guidance. Já o prejuízo do Grupo TIM ficou em 142 milhões de euros ao fim do primeiro trimestre, ainda assim menores que os 206 milhões em perdas apuradas no mesmo período de 2021.

Pelo lado positivo, foram destacados números da operação brasileira (que corresponde a 22% das receitas do grupo) e a conclusão da compra de fatia da Oi Móvel. “A receita de serviços cresceu 8,4% ano contra ano e o Ebitda, 5,1%. Receitas oriundas da aquisição de parte do negócio móvel do grupo Oi serão R$ 1,8 bilhão nos demais meses de 2022 e o Ebitda, R$ 1,1 bilhão”, afirmou a empresa.

Dívida e cisão

Em paralelo, a estabilidade na dívida financeira líquida do Grupo TIM (em cerca de 17,7 bilhões de euros) frente ao final do ano passado também foi lembrada, bem como a venda de fatia da Inwit para o fundo Ardian, com rendimentos de 1,3 bilhão de euros.

A Telecom Italia já anunciou que estuda um plano de segregação da infraestrutura que poderá dividir o grupo em uma empresa de redes e outra, de serviços. Aguardados pelo mercado, detalhes da estratégia serão revelados na primeira quinzena do segundo semestre, apontou o grupo.

 

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