A liberação do 5G em Brasília, anunciada para esta quarta-feira, dia 6, contará com a estrita supervisão da EAF (Entidade Administradora de Faixas), que criou um ambiente virtual de monitoramento chamado “sala de guerra”.

A sala virtual tem o objetivo de apagar incêndios: monitorar o funcionamento do 5G, fazer ajustes, e sanar eventuais interferências rapidamente. “Fizemos testes durante todo o fim de semana. O teste de fogo foi ligando o 5G em estações reais e verificando a possibilidade de interferência. A EAF tomou todas as medidas necessárias”, garantiu Alex Pires de Azevedo, assessor do gabinete do conselheiro Moisés Moreira, presidente do Gaispi (Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz), em entrevista coletiva.

Segundo Moreira, na próxima semana haverá uma nova reunião do Gaispi em que outras capitais já poderão ser liberadas para o 5G. As cidades que estariam no radar do grupo agora são Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo. “A primeira cidade funcionará como um piloto para todas que estão por vir”, disse.

 

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