O Itaú anunciou que o seu superapp (Android, iOS) e o Itaú Empresas (Android, iOS) terão um hub de segurança. A novidade faz parte do processo de centralização e otimização da jornada do usuário. Inicialmente, o menu foi disponibilizado para 20 mil clientes do banco, mas até o final deste mês poderá ser utilizado por todos que acessarem os aplicativos. No hub será possível configurar o monitoramento com base na geolocalização e demais funcionalidades de segurança, como iToken e reconhecimento facial.
Em evento realizado nesta quarta-feira, 4, em uma das sedes do Itaú, em São Paulo, o diretor de negócios, plataformas e experiências digitais do banco, João Araújo, frisou que esses recursos de segurança são cruciais para o cliente usufruir de todos os serviços do app. Caso rejeite alguma delas, dependendo do procedimento, ele precisará se dirigir à agência Itaú mais próxima.
Configuração do usuário
Entre os principais destaques do novo menu está a localização. A partir dela, a instituição financeira consegue identificar possíveis fraudes com maior precisão. No iToken e dispositivo autorizado, o cliente tem um mecanismo exclusivo de proteção e maior segurança para realizar suas transações.
O reconhecimento facial, por sua vez, capta uma espécie de “fotografia em movimento” para confirmar se a imagem visualizada é, de fato, do usuário. Também é possível definir o acesso aos canais digitais do Itaú, bem como verificar, alterar e recuperar senhas, além de configurar a carteira digital. Outra função disponível é bloquear o uso do cartão físico em compras online e no pagamento por NFC.
No hub, o cliente tem fácil acesso aos seus cartões, podendo definir suas funcionalidades e até bloqueá-los. Neste aspecto, o contato com a central do banco pode ser feito por ligação e texto. Caso opte pela primeira opção, o usuário é redirecionado imediatamente para a chamada, sem fricção. Em breve, ele também poderá optar pelo CVV dinâmico, o que possibilita o cadastro de um cartão em diversos lugares, mas com um código de verificação que muda. Segundo o diretor do Itaú, todos esses serviços podem ser ativados e desativados, quando o usuário quiser.
Itaú foca em segurança
Nos últimos cinco anos, o banco dobrou seu investimento em segurança, além de ter implementado 50 modelos de IA focados na área. Com isso, a instituição financeira registrou uma redução de 98% nos incidentes de alto impacto, que envolvem fraudes, ciberataques, desastres naturais e falhas sistêmicas. Também reduziu em 30% os valores contestados por fraude, o que rendeu uma economia de mais de R$ 45 milhões e beneficiou em torno de 7 mil clientes.
A segurança também é tratada como um pilar no desenvolvimento do superapp. Para Adriano Volpini, diretor de segurança corporativa do Itaú, o banco não apenas procura aprimorá-la para o seu cliente, mas também conscientizá-lo. “A ideia é que ele saiba quais ferramentas tem à disposição, a ponto de entender como zelar pela própria proteção” explicou Volpini. Para ele, aos poucos, a tendência é que os processos de segurança sejam algo natural e rotineiro para o usuário.