Nos últimos dois anos está havendo uma aceleração da migração de sistemas corporativos da SAP para a nuvem por parte de empresas da América Latina, com destaque para Brasil, Chile e Argentina, disse Cristina Palmaka, presidente da SAP para América Latina e Caribe. A migração para a nuvem tem sido uma das prioridades da companhia alemã de software de gestão, pois muitos dos seus clientes ao redor do mundo ainda usam sistemas on premise.
“Com muitos clientes a conversa não é mais se vai migrar, mas quando vai migrar”, afirmou a executiva em coletiva de imprensa durante o SAP Now, nesta quarta-feira, 4, em São Paulo.
A migração pode ser feita de maneira modular, passando pouco a pouco alguns serviços para a nuvem antes de tombar completamente o sistema antigo. Durante o evento, foram apresentados diversos cases de migração de antigos clientes da companhia, como BRF e Klabin.
Nuvem e seu impacto nos negócios, segundo SAP
“O apetite para a migração para nuvem vem atrelado ao impacto no negócio. Você não faz inovação ou traz inteligência artificial para a nuvem se não houver valor para o negocio. Pode ser através da criação de novos produtos, ou geração de ganhos de eficiência”, acrescentou Palmaka.
Para as empresas que ainda resistem à nuvem, a SAP usa como o argumento o custo de não migrar, mostrando os benefícios e as oportunidades que serão perdidas. Isso sem falar nos riscos para os negócios. “Quanto custa sofrer um ataque cibernético porque sua instalação não tem todas as proteções? Quanto custa não ter KPIs de sustentabilidade monitoradas?”, questionou a executiva.
O conjunto de soluções de SAP para nuvem privada se chama Rise, e para nuvem pública, Grow.
Foto no alto: Cristina Palmaka, presidente da SAP para américa Latina e Caribe, durante coletiva de imprensa no SAP Now 2024 (Crédito: Fernando Paiva/Mobile Time)
*O jornalista viajou a convite da SAP