Como era esperado, as três maiores operadoras de telefonia móvel em atuação no Brasil foram as vencedoras dos blocos nacionais na faixa de 3,5 GHz no leilão de 5G. Juntas, as três ofereceram R$ 1,35 bilhão e cada uma terá 100 MHz, divididos em dois blocos, um de 80 MHz e outro de 20 MHz.

O preço mínimo para o bloco de 80 MHz era de R$ 321,4 milhões. A Vivo gastará R$ 420 milhões por um lote nacional desse tipo, com ágio de 31%. A TIM, por sua vez, ofereceu R$ 351 milhões, ágio de 9,2%. E a Claro, R$ 338 milhões – 5,2% de ágio. Não houve disputas nos blocos. Os vencedores levaram os lotes com os valores de suas primeiras propostas.

Pelos blocos adicionais de 20 MHz na mesma faixa, não houve ágio: as três operadoras levaram pelo preço mínimo de R$ 80,34 milhões, totalizando R$ 241,013 milhões.

Entre os compromissos das vencedoras estão: levar 5G para municípios com menos de 30 mil habitantes; instalar backhaul de fibra óptica em cidades que não contam com essa estrutura; e compromissos associados à migração da transmissão de TV por satélite da banda C para a banda Ku.

 

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