Depois de quase um mês de debates, a Conferência de Radiocomunicação da UIT foi encerrada nesta sexta, 27, com resultados que podem ser comemorados pela delegação brasileira, pois estavam em linha com o que o país defendia. Foram 3,3 mil participantes que se debruçaram sobre mais de 40 tópicos de debate. As principais conclusões foram as seguintes:
– Definição da banda L (1,4 GHz a 1,5 GHz) para o IMT, ou seja, para a banda larga móvel, proposta liderada pelo Brasil desde sua formulação inicial.
– Nas faixas acima de 6 GHz, serão realizados estudos para a inclusão das faixas para o IMT na próxima conferência, em 2019. De certa forma, é uma posição em linha com a posição brasileira, que busca preservar a banda Ka contra uma futura inclusão no IMT em 2019, protegendo a banda larga via satélite.
– A faixa de 600 MHz ficará preservada para a radiodifusão, como queria o Brasil, com uma nova discussão em 2023 para a Região 1 (Europa, África, Oriente Médio e Ásia Central).
– A Faixa de 3,4 GHz a 3,6 GHz fica alocada para o IMT (banda larga móvel) como defendia o Brasil. Com isso está preservada a banda C do satélite. Nos EUA e Canadá, uma nota de rodapé passou a prever o IMT entre 3,4 GHz e 3,7 GHz.