Em 2025, praticamente três em cada quatro latino-americanos terão pelo menos uma linha móvel em serviço. A GSMA prevê que naquele ano haverá 517 milhões de usuários de telefonia celular na região, o que corresponderá a 74% da população latino-americana. Em 2017 eram 436 milhões, ou 67% da população. O crescimento médio anual em oito anos será de 2%. Os dados fazem parte de um novo relatório publicado pela GSMA nesta semana.
Em quantidade de conexões móveis ativas, a América Latina passará de 674 milhões, em 2017, para 775 milhões, em 2025, quando a teledensidade alcançará 111% (111 conexões para cada 100 habitantes). Em 2017, a teledensidade móvel era de 104% na região.
A adoção de smartphones seguirá avançando. Em 2017, 62% das conexões móveis na América Latina era composta por smartphones, percentual que deve chegar a 78% em 2025.
A base de conexões de banda larga móvel, ou seja, em dispositivos 3G, 4G e 5G, passará de 477 milhões em 2017 para 733 milhões em 2025, quando 68 milhões já serão de quinta geração.
Economia
A GSMA projeta que a receita anual das operadoras móveis na América Latina crescerá 11% entre 2017 e 2025 passando de US$ 74,2 bilhões para US$ 82,6 bilhões. O Capex das teles móveis para o período entre 2017 e 2020 será de US$ 47 bilhões, prevê a entidade.
A contribuição da indústria móvel com o PIB da América Latina foi de 5% em 2017, ou US$ 280 bilhões, e deve subir para 5,2% em 2025, com US$ 330 bilhões.