Os usuários deverão validar sua identidade por meio de impressão digital, reconhecimento facial ou assinatura eletrônica, garantindo que apenas o titular da conta possa realizar modificações ou contratar novos serviços. Ao mesmo tempo, as empresas de telecomunicações deverão assegurar a proteção dos dados pessoais de seus clientes.
Identificação biométrica busca combater fraudes digitais no Chile
O ministro dos Transportes e Telecomunicações do Chile, Juan Carlos Muñoz, destacou que essa iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla para reforçar a segurança digital no país. Ao modificar a forma como os trâmites de telecomunicações são realizados, há uma maior garantia de segurança para a população.
Por sua vez, o subsecretário de Telecomunicações, Claudio Araya, ressaltou que a identificação biométrica tem como objetivo eliminar portabilidades fraudulentas e evitar golpes.
De acordo com a entidade, essa medida serve como um alerta à população para proteger seus dados pessoais e incentiva outras empresas do ecossistema digital a fortalecer seus padrões de segurança. De fato, as companhias expandiram o uso da identificação biométrica para todos os seus canais, incluindo os não presenciais.
Com essa nova regulamentação, o Chile se junta a países como Peru, Venezuela e Colômbia, que já adotaram medidas mais rigorosas de verificação de identidade no setor de telecomunicações.
No Peru e na Venezuela, é exigida a captura de impressões digitais no momento da aquisição de serviços de telefonia móvel. Já na Colômbia, as empresas de telecomunicações estão implementando a verificação de identidade biométrica para combater fraudes como SIM swap e falsificação de identidade.
Imagem no alto foi produzida por Mobile Time com IA