Professor Mario Sergio Cortella, um dos criadores do app
Recém-lançado no mercado, o aplicativo PSIT (Android, iOS), de mapeamento de percepções positivas de profissionais dentro das empresas, espera chegar a 50 clientes neste ano. A previsão foi apresentada pela CEO da HSD Recursos Humanos, Susana Campos, ao apresentar o app para o Mobile Time.
Em seu começo, o app está em uso com a agência de publicidade Mestiça e pela área de RH da distribuidora de energia CPFL, este último com aproximadamente 250 pessoas. Focado para o público corporativo, o PSIT tem como atrativo a participação em sua criação de Mário Sergio Cortella, professor de filosofia e autor de vários best-sellers.
Cortella colaborou com o desenvolvimento do modelo do app, baseado em profunda reflexão e autoaprimoramento. Mais especificamente, o professor ajudou a definir os temas de debate, subdivididos em fatores e dimensões; os questionamentos de mobilização; e os feedforwards, ou seja, o inverso do feedback.
“A estrutura do PSIT é para trabalhar com uma visão sistêmica, a Psicologia Positiva. A ideia do app em uma organização é ver o que cada profissional agrega. Ou seja, a abordagem é ver aquilo em que a pessoa é boa. Trabalhamos com feedforwards, uma visão do futuro com dicas de desenvolvimento”, disse Campos.
Uso e negócios
O app funciona com o profissional a ser avaliado registrando percepções diariamente pelo app, ao responder uma pergunta mobilizadora. Por outro lado, o gestor recebe a avaliação de comprometimento do trabalhador com o tema debatido e fornece perspectiva de futuro para esse colaborador.
O modelo de negócios do PSIT é baseado na oferta de licenças da plataforma ou consultoria de RH. Os valores obtidos são divididos entre a HSD e Cortella.
Próximas etapas
No futuro, a HSD pretende adicionar algoritmos de inteligência artificial para ajudar as empresas na predição de eventos nas suas equipes: “Queremos oferecer dados estatísticos preditivos para mostrar o que pode acontecer. Isso será feito com base em dados para desenvolver diversos tipos de análise: por segmento, hierarquia e pessoas”, disse a CEO, que procura trabalhar com empresas especializadas em IA.
