Não há dúvida de que a nova "megatendência" em tecnologia é a Internet das Coisas. O seu caráter revolucionário ao permitir que as pessoas interajam entre si e com os objetos com recursos tecnológicos inovadores é fascinante. O que pouca gente se questiona, no entanto, é o quão segura ela é.
Quando uma empresa cria um dispositivo inteligente, é preciso não só criar o hardware do dispositivo, mas também desenvolver um software para ele. E esta não é uma tarefa simples, particularmente para itens complexos. Um carro moderno, por exemplo, tem uma série de recursos: assistência de distância, assistência de pista e até mesmo a notificação dos serviços de emergência se houver um acidente. Ele pode compilar várias estatísticas relacionadas a como o motorista está dirigindo e compará-las com as de outros motoristas que usam o mesmo modelo.
Tudo isso demanda que uma grande quantidade de softwares seja desenvolvida. Um carro moderno tem mais de 100 milhões de linhas de código – isso é mais do que o dobro do que um pacote como o Microsoft Office (45 milhões) ou sete vezes mais do que a de um Boeing 787 Dreamliner (14 milhões). Mais código não significa apenas mais recursos, mas também mais oportunidades para diversas falhas de segurança e vulnerabilidades.
Lidar com vulnerabilidades de software é uma ação constante num mundo em franco desenvolvimento tecnológico. Uma das formas de combatê-las é com atualizações que os fornecedores de software de todo o planeta enviam regularmente para seus clientes. E com os dispositivos inteligentes não deve ser diferente.
A principal razão para essa necessidade de alerta permanente é o fato de que dispositivos vulneráveis também são os alvos primordiais dos cibercriminosos. Por exemplo, roteadores estão sob ataque o tempo todo e podem facilmente ser comprometidos. No mundo da Internet das Coisas, é preciso que os fornecedores de dispositivos inteligentes percebam que os seus produtos também podem se tornar alvos.
Neste contexto, as empresas especializadas em segurança são elementos decisivos para a proteção dos usuários e também para os dispositivos em atuação conjunta com seus fabricantes. O fundamental é garantir não somente que os produtos sejam desenvolvidos de acordo com práticas sólidas de segurança, mas que também sejam testados constantemente para que estejam assegurados diante das ameaças que se renovam.
No mundo da Internet das Coisas, a palavra de ordem é segurança. Nele, o uso consciente dos mais diferentes dispositivos que nos conectam e ajudam a nos conectar com tudo significa o uso sem medo.