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A quantidade de comércios inseridos no ecossistema de aplicativos no Brasil chega a 611,8 mil, ou seja, varejistas com app próprio ou estão dentro de algum aplicativo de conveniência, como delivery ou mobilidade urbana. A informação foi apresentada pela primeira vez no relatório de e-commerce do Big Data Corp, encomendado pelo PayPal (Android, iOS).

Em sua sétima edição, o estudo foi feito com dados de capturas de 1 bilhão de sites globais e 17 milhões no Brasil no último mês de julho. Outro dado novo da análise, revela que o País tem 372 mil lojas em marketplaces: “São canais novos que se aproveitam do hábito dos usuários de fazer consumo em novos canais digitais”, explicou Thoran Rodrigues, CEO e fundador da Big Data, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 5.

Ao todo, o Brasil possui mais de 1,5 milhão de sites de e-commerce, aumento de 15% ante a edição de 2020 da pesquisa que registrou 1,3 milhão de comércios eletrônicos. Ou seja, 10% dos sites brasileiros são de comércio. Porém, considerando o total do varejo (offline e online) de 25 milhões de lojas, o e-commerce representa apenas 6% deste universo.

Com a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV 2), a análise observou ainda o começo de uma descentralização dos comércios. Em 2020, 59% ficavam em São Paulo; em 2021, essa proporção caiu sete pontos percentuais, para 52%.

Carteiras

A pesquisa do Big Data Corp revela ainda um aumento de 5 pontos percentuais na adoção de carteiras digitais por parte do e-commerces, de 55% para 60%. Contudo, ainda é alta a quantidade de comércios que não aceitam carteiras digitais como meio de pagamento, 39%, queda de 5 pontos percentuais ante 44% de 2020.

“Tem sites grandes que não adotam (carteira digital), pois, às vezes tem sistema de pagamento próprio. Mas, antigamente, tínhamos um universo grande de lojas que não ofereciam essa opção de pagamento. Isso mudou de 2015 para cá”, explicou Rodrigues.

Responsivo

Outra mudança observada nos sete anos de acompanhamento do comércio eletrônico brasileiro é a adoção da tecnologia responsiva (para adaptar-se a qualquer tela no navegador, como smartphone ou tablet), que saltou de 16% em 2016 para 83,5% em 2021. Por outro lado, os sites não responsivos diminuíram de 84% para 16,5%.

Na comparação entre 2020 e 2021, os sites responsivos subiram 1,5 ponto percentual, de 82% para 83,5%.

 

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