Em pesquisa realizada por Oliver Wyman, empresa de consultoria de gestão, aponta que 41% dos brasileiros têm predisposição para mudar de operadora de telecom. Porém, um terço pensa em efetivamente mudar nos próximos dois anos. Entre as justificativas estão: desconhecimento das opções; penalidade de contratos; incapacidade de pagar as melhores ofertas; ou não estar suficientemente descontente.
O levantamento traz a opinião de 3 mil brasileiros de 18 a 65 anos de todas as regiões do país; 41% dos participantes da pesquisa são homens e 59% mulheres de 18 a 65 anos de todas as regiões do País.
A Pesquisa de Consumidor de Telecom – Intenção de Mudanças de Operadora (churn) mostra que os números são ligeiramente inferiores àqueles encontrados no estudo no continente europeu, onde 44% estão inclinados à troca de operadora móvel e 42% de banda larga fixa.
Por região no Brasil
Dentro do Brasil, a média de pessoas sem interesse de mudar de operadora de serviços móveis é de 59%. Já 15% têm interesse em fazer a portabilidade em até 24 meses e 26% estão inclinados, mas sem previsão de quando. E as regiões com menos capilaridades para os serviços de telecom – como Centro-Oeste e Norte – são as que possuem os maiores indicadores de propensão à mudança.
Preço e velocidade
Preço e velocidade são os principais motivos que estimulariam o cancelamento de um serviço para a migração a uma outra empresa de telecom, seja por serviço de telefonia móvel ou banda larga fixa. A diferença está no fato de que a rede móvel está mais estabelecida no Brasil e, por isso, o preço se destaca como principal fator para a troca.
Conforme o poder aquisitivo aumenta, o preço deixa de ser um fator crítico. Neste caso, a velocidade acaba sendo o diferencial.