Empresas de ônibus no Rio de Janeiro, com o apoio da GSM Association (GSMA), estão preparando um teste piloto para embutir o seu bilhete eletrônico – que hoje funciona na forma de um cartão chamado RioCard – em celulares com antena NFC (Near Field Communications), tecnologia que permite a troca de dados por aproximação entre máquinas. Assim, em vez de encostar o RioCard junto à máquina leitora na roleta do ônibus, o passageiro aproximaria seu telefone celular, em cujo SIMcard estarão guardados os seus créditos para as passagens. O projeto ainda está em fase de planejamento, esclarecem executivos da GSMA. Outro teste similar será feito no metrô de Santiago, no Chile.
M-payment
Entre as prioridades da GSMA no Brasil também está o fomento de serviços de pagamento móvel. O diretor da entidade no País, Amadeu Castro, encontrou-se recentemente com dois diretores do Banco Central (BC), com quem conversou sobre as discussões em torno da regulamentação desses serviços, tema que se encontra em estudo entre o BC e o Ministério das Comunicações (Minicom). "Há uma demanda das empresas por uma regulamentação que estabeleça as competências e responsabilidades de cada um. É preciso saber até onde vai o alcance do BC", explicou. "E o BC, por sua vez, quer ter visibilidade sobre toda transação financeira. Ele precisa saber de onde e para onde está fluindo o dinheiro", completou. Outra dúvida do setor de telecom reside nos impostos sobre os futuros serviços móveis financeiros. Se incidir ICMS sobre os valores transferidos para m-wallet, o serviço ficaria inviável, avalia.