O eSIM, tecnologia que permite a ativação de linhas móveis de diferentes operadoras sem a necessidade de inserção de um chip físico, pode levar a um aumento das tentativas de fraude de subscrição, em que o golpista cria uma linha telefônica com os dados de outra pessoa para cometer crimes online. O alerta é de Danilo Barsotti, CTO da idwall, empresa especializada em segurança digital através de uma solução de ‘know your customer’.
“Em teoria, como não há mais a necessidade de se apresentar presencialmente em uma loja para comprar o chip, as fraudes podem aumentar. O eSIM torna ainda mais importante o KYC”, disse o executivo, em conversa com Mobile Time.
A solução da empresa analisa uma série de informações coletadas do smartphone do usuário que ajudam a identificá-lo, assim como biometria facial. Ela pode ser instalada na forma de um SDK em qualquer app, como aqueles das operadoras móveis.
Sobre o lançamento de APIs antifraude pelas operadoras brasileiras como parte da iniciativa global Open Gateway, Barsotti entende que isso pode ser complementar à solução da idwall. “Trabalhamos com mais de 300 fontes de dados. Essa pode ser mais uma para enriquecer o perfil do cliente. Não vejo como um concorrente, mas como um complemento”, avalia.