Relógios, pulseiras, anéis, brincos e camisetas inteligentes já foram pautas de matérias no MOBILE TIME. Agora aparece mais um tipo de acessório de vestir conectado: um bracelete. Olhando de longe, o Rufus Cuff parece quase um "tablet de pulso", mas seria injusto chamá-lo dessa forma, já que sua tela é bem menor que a de um tablet, embora bem maior que a de qualquer smartwatch do mercado: 3,2 polegadas. À primeira vista pode ser difícil acreditar que alguém vestiria um acessório tão grande e chamativo, mas a verdade é que mais de 3,2 mil pessoas apoiaram o projeto em uma campanha de financiamento colaborativo no site Indiegogo, que levantou até o momento mais de US$ 460 mil e deve passar de US$ 500 mil até o seu término, em 1º de dezembro.
O Rufus Cuff é praticamente um smartphone Android, pois traz o sistema operacional do Google completo, e não a sua versão enxuta voltada para wearables, a Android Wear. A diferença, porém, é que ele foi feito para vestir no seu antebraço, não para carregar no bolso. Além disso, não conta com antenas para acesso às redes móveis, o que prolonga a duração da sua bateria, de 1.175 mAh. Por outro lado, tem Wi-Fi embutido, o que lhe confere liberdade para acessar a Internet mesmo se estiver longe do smartphone do dono. O Rufus Cuff é compatível tanto com smartphones Android quanto iPhones.
A vantagem sobre smartwatches é que sua tela grande permite acessar um teclado virtual completo para digitar mensagens. E o fato de ter uma versão completa do Android torna possível acessar qualquer aplicativo dentro dele. Além disso, a câmera frontal facilita a realização de videochamadas.
O Rufus Cuff está em pré-venda através do site Indiegogo por US$ 249, valor que representa um desconto de 37% em comparação com o que será o preço de ponta do produto (US$ 399).