A NII Holdings, grupo que controla a Nextel Brasil, registrou prejuízo líquido de US$ 189,4 milhões no terceiro trimestre. Trata-se de uma melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o prejuízo líquido fora mais de duas vezes superior: US$ 443,4 milhões. A receita operacional caiu 40% em um ano, passando de US$ 476,3 milhões para US$ 284,7 milhões. E o prejuízo operacional foi reduzido substancialmente, tendo caído de US$ 212,6 milhões para US$ 77,7 milhões. Os resultados das subsidiárias da NII que foram vendidas ao longo do ano, como aquelas do México e da Argentina, aparecem discriminados no balanço como "operações descontinuadas".
A Nextel Brasil encerrou o trimestre com 4,46 milhões de assinantes, o que representou um crescimento de 4% em um ano. O aumento foi puxado pelo 3G, cuja base dobrou nesse período, passando de 1,33 milhão para 2,6 milhões. Ou seja, hoje o 3G já corresponde a mais da metade da base da operadora. No mesmo intervalo, a base iDen caiu de 2,94 milhões para 1,86 milhão. A receita média mensal por usuário (ARPU) da Nextel no Brasil caiu de US$ 30 para US$ 18 em um ano, impactada principalmente pela desvalorização do Real frente ao Dólar.