A Méliuz (Android, iOS) realizou nesta quinta-feira, 5, a sua oferta inicial pública (IPO) e atingiu um valor de mercado de R$ 1,15 bilhão. Negociada na B3, a companhia disponibilizou 41 milhões de ações de um total de 121 milhões para circular no mercado. No fechamento do mercado, o papel da companhia era negociado a R$ 9,53.
Atualmente com 10 milhões de clientes, a empresa foi uma das pioneiras do cashback no Brasil. Por meio de seu app e cartão, o usuário pode fazer compras no comércio online e ter um retorno de parte do valor da compra. No primeiro semestre de 2020, a sua receita de vendas foi de R$ 56 milhões, um aumento de 60% ante R$ 35 milhões obtidos um ano antes. Em receita líquida, a companhia cresceu 733% no mesmo período, ao saltar de R$ 1,6 milhão para R$ 12 milhões.
Além dos fundadores, a B3 lista como sócios da Meliúz: os diretores Leandro Alves (head de data analytics), Lucas Marques (COO) e André Amaral Ribeiro (diretor de growth e estratégia); e os fundos Lumia Capital e Monashees.
O começo das operações da fintech na bolsa deu-se com a abertura do pregão desta quinta-feira em São Paulo. Na ocasião, o evento contou com a participação do o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, e dos fundadores do Méliuz, Israel Salmen (CEO) e Ofli Guimarães (CFO).
A companhia foi procurada para dar mais detalhes da operação, mas segue em período de silêncio até o final da IPO.