O Android Nougat (7.0 e 7.1) tornou-se o sistema operacional mais usado no ecossistema do Google neste mês de fevereiro. De acordo com o site em inglês dos desenvolvedores da empresa californiana, o OS está presente em 28,5% dos dispositivos Android, um mês antes estava com 26,3%.
Com a alteração, o Nougat passou seu antecessor Marshmallow (6.0) que existe a mais de três anos e está atualmente em 28,1% dos handsets. Em janeiro, a parcela de usuários com a sexta versão do Android era de 28,6%. Por sua vez, o sistema mais novo do Google Android, Oreo (8.0 e 8.1) chegou finalmente ao 1%, antes estava com 0,7%.
Entre as versões mais antigas, o Lollipop (5.0 e 5.1) está com 24,6% dos dispositivos Android neste mês de fevereiro. Um mês antes, o OS estava com 25,1%. Por sua vez, o KitKat possui 12%, antes era 12,8%; Jellybean (4.0, 4.1 e 4.2) caiu de 5,6% para 5% nos últimos trinta dias; Ice Cream (3.0) de 0,5 para 0,4%; e Gingerbread (2.0) de 0,3% para 0,4%.
Os dados apresentados pelo Google são baseados em visitas feitas pelos usuários à Google Play nos últimos sete dias. Nota-se que o site em português para os profissionais continua com os números de janeiro.
Do outro lado da moeda, o sistema operacional mais novo da rival Apple finalizou o último dia 18 de janeiro com 65% dos usuários. Em contrapartida, o iOS 10 possui patamar similar ao Nougat, 28%. Nougat e iOS 10 foram lançados em 2016. Assim como acontece no Google, a Apple analisa a quantidade de usuários no OS por meio das visitas realizadas na App Store.
Análise
Isto demonstra um dos grandes problemas que o Google tem em relação à Apple, a atualização de seus sistemas operacionais, uma vez que os fabricantes e o Google raramente procuram atualizar versões do Android que saem de fábrica, com algumas raras exceções como smartphones high-end da Samsung, LG e Sony; portfólio Moto da Motorola e os produtos da linha Pixel e Nexus do Google.
Vale lembrar que as atualizações de sistemas operacionais estiveram em discussão no FCC em maio de 2016, mas o tema esfriou em seguida. Na época, Jon Wilkins, líder da divisão Wireless da agência norte-americana, questionou as fabricantes de handsets, operadoras de telefonia móvel e as desenvolvedoras de sistemas operacionais sobre o processo de atualização e segurança dos OS. Isto ocorreu após a ameaça da vulnerabilidade Stagefright, que abria brecha em mais de 1 bilhão de dispositivos Android.