A padronização do 6G ainda não está concluída, mas as primeiras previsões em torno da adoção dessa tecnologia começam a surgir. A Juniper Research espera que o lançamento comercial de redes móveis de sexta geração aconteça em 2029 e que no ano seguinte o 6G alcance a marca de 290 milhões de conexões no mundo, a maioria em grandes cidades, com alta densidade de acessos.
É esperado que o 6G traga uma velocidade de download na casa de 1 Tbps e latência abaixo de 1 milissegundo, o que possibilitará aplicações de missão crítica que requeiram a transmissão de grande carga de dados com o mínimo de atraso. Cirurgias remotas e comunicação holográfica são algumas das aplicações que serão beneficiadas por essas taxas de download e de latência.
O 6G utilizará frequências altas, podendo chegar perto até de 1 THz. Isso vai demandar mais antenas para cobertura. Além disso, a Juniper Research recomenda que as operadoras invistam em uma tecnologia chamada RIS (Reconfigurable Intelligent Surfaces), que consiste em refletir e refratar propositadamente os sinais 6G para facilitar o seu trânsito entre obstáculos que existam pelo caminho. Isso precisará ser feito com o uso de inteligência artificial, de forma automatizada e em tempo real.
Crédito da imagem no alto: ilustração criada por Mobile Time com IA generativa