O segmento de B2B da Vivo começa a ver novas tecnologias como oportunidade de alavancar o crescimento da companhia no futuro. Entre esses serviços estão Open Gateway, network slicing e inteligência artificial, tecnologias que passam a ser oferecidas dentro do portfólio de IoT & Big Data da operadora.

Além disso, a categoria tem outros serviços mais conceituados e usados para a digitalização dos clientes da operadora, como redes privativas, consultoria, módulos de Internet das Coisas e soluções de risco de crédito e de combate à fraude digital.

De acordo com a diretora executiva de B2B da Vivo, Débora Bortolassi, a receita com IoT e Big Data cresceu 85% entre 2021 e 2023. Atualmente, a companhia tem 40 mil clientes apenas nesta divisão, sendo que os principais destaques são redes privativas celulares de Petrobras e Vale, além da expansão de cobertura de rede para o agronegócio.

Open Gateway

Destacando o Open Gateway, a diretora da Vivo afirmou que o Open Gateway “traz oportunidades de novas receitas” no mercado B2B: “Isso cria a APIficação da nossa infraestrutura. A partir da nossa capacidade de rede, nós criamos capacidades a serem consumidas por um padrão do setor”, disse.

“Nós e as demais operadoras estamos disponibilizando esse tipo de solução. Temos três APIs disponíveis (SIM Swap, device location e number verifications) que são soluções que podem ser adotadas no mercado de combate à fraude, setor financeiro e outros clientes, por exemplo”, explicou, ao lembrar que a companhia tem avançado em uma parceria com o Itaú.

Tecnologias habilitadoras

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Débora Bortolassi, diretora de B2B na Vivo (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

Por sua vez, Alex Salgado, CRO da operadora, afirmou que o avanço no B2B acontece pelo fato de construírem uma plataforma tecnológica que habilita os novos serviços, além do investimento na estrutura de redes fixas e móveis – destaque para o 5G que deve saltar de uma cobertura de 47% em 2023 para 60% em 2026.

“Esses novos serviços vão demandar cada vez mais redes confiáveis, de baixa latência e de alto desempenho, valendo-se da estratégia de virtualização de redes que temos, aplicando tecnologias como slicing, APIficação das redes, OpenRAN, zero-touch e infraestrutura de cloud e edge computing, nós vamos atender a demanda de novos serviços, em uma rede mais sustentável e eficiente, com redução de CAPEX e OPEX, incluindo energia para cada megabyte trafegado na nossa rede”, disse.

Além de IoT e Big Data, a oferta da Vivo para empresas cloud, segurança cibernética, TI, networking, além dos serviços de telecomunicações.

Dados do B2B

No geral, o B2B representou 25% da receita total da Vivo em 2023, ou seja, R$ 13 bilhões de um total de R$ 52 bilhões. E dentro do B2B, os serviços digitais da Vivo representaram 6,5% do total de seu faturamento, o equivalente a R$ 3,3 bilhões.

Ao todo, a operadora fechou o último ano com 1,6 milhão de clientes B2B que geraram 28,7 milhões de acessos em móvel, M2M, banda larga fixa, voz e Internet dedicada. Bortolassi afirmou ainda que os clientes que assinam serviços digitais têm 20% menos de churn ante aqueles que não assinam: “Isso traz uma fidelização do cliente com portfólio completo”, completou Bortolassi.

Imagem principal: Alex Salgado, CRO da Vivo (crédito: Henrique Medeiros/Mobile Time)

 

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