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A chegada da tecnologia eSIM representa  começo do fim do SIMCard. É o que acredita Leonardo Contrucci, diretor de inovação da Claro, operadora pioneira na adoção de eSIM no Brasil. A Claro vem trabalhando desde 2018 no desenvolvimento da solução, primeiro com o Apple Watch e os iPhones XS e XR, e, mais recentemente, com o Galaxy Watch, da Samsung. A tendência a longo prazo é de que o eSIM “mate”o SIMcard tradicional, prevê o executivo, que participou do Tela Viva Móvel, evento promovido por Mobile Time, nesta segunda-feira, 6, em São Paulo.

Para o consumidor, o eSIM facilita a ativação de uma linha em qualquer operadora habilitada a usar essa tecnologia, sem precisar comparecer a uma loja. Para as operadoras, as vantagens são: simplificação de processos; redução dos custos de logística; e possibilidade de lançar novos serviços, principalmente em IoT, pois facilita a ativação do serviço, além de conferir mais durabilidade (resistência à poeira, à prova d’água e quedas, por exemplo). “Isso gera novos negócios para as operadoras (em produtos e serviços), como ter duas linhas no mesmo handsets, ou ter diversas linhas no mesmo aparelho”, completou.

Adoção

Embora seja um mercado novo, Contrucci reconhece que a adoção dos fabricantes não tem sido tão rápida quanto esperado. Por enquanto, no Brasil, apenas os novos iPhones são compatíveis com o eSIM. Havia uma expectativa do mercado de que o S10 viria com essa novidade, o que acabou não acontecendo.

 

 

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