As vendas de wearable devices no Brasil no primeiro trimestre de 2020 cresceram 265% em comparação com o mesmo período do ano passado, informa a IDC. Foram 318 mil dispositivos vestíveis comercializados no País entre janeiro e março deste ano. O faturamento do segmento no referido trimestre foi de R$ 438 milhões, alta de 231%. Os números somam pulseiras e relógios conectados.
As pulseiras representam pouco mais da metade dos dispositivos vendidos. Foram 168.680, crescimento de 321%. Seu preço médio, contudo, diminuiu 37% em um ano e agora está em R$ 551.
Entre janeiro e março foram comercializados 149.333 relógios inteligentes, alta de 218%. Seu preço médio, por sua vez, subiu 3%, alcançando R$ 2.313. O relógios concentram a maior parte da receita do segmento no Brasil.
Para o segundo trimestre, a previsão da IDC é de que a pandemia tenha desacelerado o crescimento dos wearables no País. Sua projeção é de uma alta de 30% em comparação com o segundo trimestre do ano passado. Para as pulseiras, a expectativa é de 39% de aumento, e para os smartwatches, 23%.
Proporção da população
O uso de wearables no Brasil tem se popularizado rapidamente, conforme constatado pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box. Em novembro de 2018, 10% dos internautas brasileiros com smartphone declaravam ter uma pulseira ou relógio inteligentes. Um ano e meio depois, em maio de 2020, esse número quase dobrou, atingindo 19%.