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[Atualizado às 12h41 do dia 08/07/2021 com novas informações dos entrevistados] Após chegar à marca de 316 mil usuários em sua plataforma de recursos humanos, a Allya (Android, iOS) buscará até o final do ano expandir ainda mais sua base de usuários e receita. Segundo Marco Ferelli, um dos sócios da empresa, a aposta se baseia na evolução do sistema “para receber muita gente”.

“Nosso projeto é escalável. Estamos com campanhas de testes estendido para várias empresas”, afirmou o executivo.

Em sua concepção, a Allya funciona em três partes:

  1. Oferece benefícios que podem ser degustados pelo funcionário via app, de modo que o trabalhador reduza os custos mensais;
  2. RH vira um gestor da plataforma – via web – e pode consultar o andamento das parcerias;
  3. parceiros oferecem serviços e produtos, como varejistas e restaurantes (são mais de 30 mil).

“O RH começa a entrar positivamente na vida da pessoa, além do trabalho”, diz Welton Brandão, outro sócio da empresa. “Trabalhamos com o dashboard genérico, com quantos cupons podem ser resgatados, justamente para ver a percepção de valor do programa de parcerias e descontos. Com a LGPD isso se intensificou, vimos que fizemos certo”, completou.

Como parte dessa estratégia, a companhia tem avançado no aumento de parcerias, em especial varejistas online como Magalu, Americanas, Netshoes, Eletrolux, Amazon, Petz, Mobly, além de parceiros de alimentação que colocaram a operação de delivery na Allya.

De acordo com os sócios, atualmente 60% dos gastos dos consumidores estão no e-commerce. Em média, um usuário engajado consegue economizar até R$ 230 de seu salário mensal. Por outro lado, os gastos na plataforma podem chegar até R$ 600 por mês.

“Quanto mais eu vendo, mais o parceiro cria melhores ofertas e mais ofertas eu consigo ter. Estou no programa de afiliados de Magalu e Americanas para dar mais desconto aos consumidores. Isso acontecia no segmento de aluguel de carros. Petz bombou na quarentena. E outra coisa foi a parte de móveis, puxado por Mobly e Magalu. Amazon começa a crescer”, disse Ferelli.

Modelo de negócios

A Allya tem três modelos de adesão. O primeiro é a assinatura de seus usuários, que começa em R$ 18 por funcionário, mas dilui em empresas a partir de 100 trabalhadores. Outro é a adesão em folha, para não impactar o orçamento da empresa. E o terceiro é de coparticipação, no qual a empresa paga uma parte.

Paralelamente, a companhia tem modelos de apps white label com Banese e Jornal do Commercio, mas caminha para uma oferta cobranded: “O foco é a questão da experiência do usuário. Saímos do white label para o cobranded para diminuir a fricção. Eu não preciso criar uma rede de parceiros nova”, afirmou Gustavo Antonelli, o terceiro sócio da HR Tech.

Futuro

Entre as ferramentas e inovações que a Allya pretende adicionar está um ‘econômetro’ para o usuário ter noção do quanto economiza com a plataforma. Além disso, a ideia é transformar o app da Allya em uma carteira e até ofertar produtos financeiros, com a parceria com a Creditas, que foi adicionada recentemente.

“Andamos conversando muito, com adquirentes, subadquirentes, BaaS, instituição financeira direta, provedoras de crédito e fundos. Temos um link com cada um desses caras. Vamos para o mesmo caminho de adiantamento de salário, como a Xerpa. Podemos ter outros apps dentro do nosso. Nós queremos ser agnósticos”, completou Brandão.

 

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