“A palavra de ordem hoje é ‘mobile first’. É melhor criar um site primeiro para mobile e depois adaptar para desktop do que o contrário”, diz Daniel Gaz, sócio-diretor da DGAZ Marketing e coordenador do comitê que produziu o guia de SEO ABRADi-SP 2018.

Dentro do contexto atual, desenvolver um bom site móvel conta pontos para que a página fique bem posicionada nas ferramentas de busca, como o Google. Para tanto, uma das dicas de Gaz é que o site seja veloz na abertura em dispositivos móveis. “É preciso investir em uma boa hospedagem do site, o que é mais caro. Mas isso repercute melhor na busca orgânica”, recomenda.

O executivo também aconselha a adoção do conceito de AMP (Accelerated Mobile Pages), cunhado pelo Google e que consiste em otimizar o site para a abertura em dispositivos móveis. Cabe lembrar que muitos usuários de telefonia móvel no Brasil têm smartphones com pouca memória e eventualmente estão em ambientes com redes 2G, cuja velocidade é baixa. É preciso ter isso em mente, para que a experiência de navegação em um site móvel seja razoável até mesmo nessas condições desfavoráveis.

Embora não afete a pontuação de um site para o seu posicionamento nas buscas orgânicas, a segurança é outro ponto para o qual Gaz recomenda atenção redobrada. “Se o site for invadido, isso gera uma grande queda e pode atrapalhar bastante. É importante ter uma boa proteção”, recomenda.

Variação

As regras por trás dos mecanismos que calculam o ranking das páginas para exibição em ferramentas de buscas são “o segredo da Coca-cola” do Google e de seus concorrentes, compara Gaz. Essas regras são revistas frequentemente, o que exige que profissionais de marketing estejam atentos para alterar eventualmente suas estratégias de SEO (search engine optimization). “SEO é muito flutuante. Tem que ser feito um acompanhamento. As regras de hoje podem não valer daqui a três meses”, alerta.

Há duas semanas, a ABRADi-SP publicou uma nova versão do seu guia sobre SEO, que apresenta diversos conceitos e fornece recomendações sobre o tema. O documento pode ser baixado aqui.

 

*********************************

Receba gratuitamente a newsletter do Mobile Time e fique bem informado sobre tecnologia móvel e negócios. Cadastre-se aqui!