A participação do Brasil sobre o total de detecções de malwares móveis entre os usuários Android da ESET na América Latina cresceu 1 ponto percentual no primeiro semestre de 2019 ante o mesmo período em 2018, passando de 11% para 12%. As análises colocam México (26%) e Peru (16%) à frente do Brasil.
Em relatório divulgado nesta semana, a empresa de segurança afirmou que a base de dados para a pesquisa é própria e foi obtida por meio de dados de suas soluções, além das informações de ameaças recebidas por seus laboratórios de pesquisa. Sobre os dados, o pesquisador de informação da ESET Danilo Barbosa explicou: “Por se tratarem de métricas extraídas diretamente de nossos relatórios, nós não fornecemos os números de detecções, apenas valores relativos”.
A pesquisa ainda aponta uma queda de 8% na detecção de malwares, comparado ao primeiro semestre de 2018. Nota-se principalmente uma redução de 78% em malwares de mineração de criptomoeda. E em alta criticidade de vulnerabilidades no Android, a ESET registrou uma queda de 68% em 2019.
iOS
Por outro lado, as detecções de malwares em dispositivos com o sistema iOS subiram 43% na região, quando comparado ao primeiro semestre de 2018. Porém, o volume de tipos de malwares ainda é menor em relação ao Android. Na distribuição dos países, as principais localidades que sofreram com ataques foram Equador (20%), Colômbia (18%) e México (17%).