O Brasil é 49º no ranking de qualidade de vida digital produzido pela empresa de segurança Surfshark, em uma análise que abrange 121 países e tem como base métricas da Oxford Insights e do International Development Research Centre. O Brasil subiu quatro posições em um ano, mas ainda está atrás de Argentina (43º), Chile (42º) e Uruguai (41º), por exemplo.
Um dos aspectos medidos pelo estudo é o quão preparado cada país está para a adoção de aplicações de inteligência artificial. Nesse quesito, o Brasil subiu duas posições no ranking, de 37º para 35º, em um ano.
No que diz respeito a governo digital, por sua vez, o Brasil subiu seis posições, de 30º para 24º.
O ranking da empresa de segurança ainda coloca o Brasil em posições baixas em segurança digital (79º, queda de uma posição), uma vez que tem posições frágeis em cibersegurança (70º, ante 72º em 2022) e muito baixo em leis de proteção de dados (sem ranking).
Internet
Em termos de preço de acesso à Internet, o Brasil caiu cinco posições no ranking, de 71º para 76º. Um dos principais motivos é a queda acentuada no índice de tempo que o trabalhador brasileiro leva para pagar a Internet móvel mais barata, algo que aumentou de 146 segundos para 5047 segundos. Esse índice considera o valor da hora/média trabalhada pelo brasileiro dividido pela Internet móvel mais barata do País, calculado com base em dados da Cable.Co e ITU.
Por outro lado, o Brasil é o oitavo no mundo em qualidade de Internet e os principais motivos são a velocidade de Internet móvel de 99 Mbps em média (30º no mundo) e a estabilidade da rede móvel (8º).